terça-feira, 30 de março de 2010

Um belo Vídeo




Interação social reverte preconceitos e estimula o desenvolvimento de crianças surdas
Em casos de perda auditiva, o maior desafio é conseguir se relacionar com o mundo ao redor
Apesar de se repetir com alguma frequência (a cada mil bebês brasileiros, cinco nascem surdos), muitas mães ainda não recebem orientação adequada para agir frente a esse tipo de problema. Resultado: uma criança que perde a oportunidade de se desenvolver da maneira adequada.

O principal desafio está em manter a criança interagindo cm as outras pessoas, normalmente Isso ajuda não só a criança a viver melhor, como combate o preconceito que, muitas vezes, constrange os pequenos e até os adultos!

Para facilitar, a especialista dividiu o trabalho em algumas etapas, desde o diagnóstico de alguma deficiência auditiva até os tratamentos e uso de aparelhos corretivos nos casos em que eles fazem alguma diferença.

Como identificar o problema
Os principais sintomas surgem quando você começa a prestar atenção no comportamento da criança. Se ela não se assusta com barulhos fortes, não movimenta a cabeça em busca dos sons que ouve e sequer acorda quando há ruídos em torno dela, é hora de buscar ajuda médica. Um fonoaudiólogo pode trabalhar no desenvolvimento da criança, mas o diagnóstico de qualquer problema é feito numa consulta com o otorrino.

Como trabalhar o desenvolvimento da criança

O desenvolvimento da linguagem requer bastante esforço entre as crianças com perda auditiva. É importante que os pais estimulem, conversem, brinquem e valorizem as emissões da criança, além de observarem se ela está apresentando alguma evolução em sua comunicação. É preciso buscar profissionais capacitados para acompanhar e orientar quanto a exercícios que possam ajudá-lo a se expressar com clareza, avaliando se a linguagem de sinais pode ser a melhor opção, pois mesmo os aparelhos são insuficientes para melhora a percepção dos sons.

Estudos comprovam que a criança com perda auditiva que inicia o processo de reabilitação até os seis meses de vida pode ter habilidades de linguagem similar à de crianças com audição normal. Basta que os pais colaborem para o desenvolvido dos pequenos. Uma intervenção precoce contribui para resultados positivos no desenvolvimento da linguagem. Diante de uma criança com problemas auditivos, deve-se considerar o tipo e o grau da perda auditiva, o problema de base e as alterações associadas. Existem várias linhas de tratamento, mas o principal objetivo da terapia é o estabelecimento de uma boa comunicação, para melhor integração da criança à sociedade.

Aparelhos estimulantes
Na era da tecnologia, vários aparelhos estão disponíveis para ajudar na interação dessas crianças com o ambiente ao redor. Na fase de aprendizagem escolar, por exemplo, já é possível optar por métodos que apresentem legenda, uma ótima opção para o acesso à comunicação.

Outra opção, especialmente para as crianças que utilizam aparelho auditivo, é a utilização de um sistema FM que, com um transmissor e um receptor e, transmite a informação diretamente aos aparelhos auditivos.

Prevenção

Segundo um estudo realizado pelo Instituto Nacional da Saúde da Noruega, bebês de baixo peso estão mais sujeitos a problemas auditivos. Crianças pesando menos de 1,5 quilo podem nascer completamente surdas, revelou o estudo. O risco diminui à medida que o peso aumenta. Acima de 3,5 quilos, o risco é mínimo. A causa mais provável para a perda auditiva dos bebês é a lentidão no desenvolvimento do feto ainda no útero, causada por doenças na mãe e, principalmente, nos casos em que ela fuma ou usa drogas. Doenças como a meningite também podem causar surdez mediana ou completa.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Deficiência Visual


A criança cega ou com visão subnormal, o que tal coisa quer dizer. O que isso significará para o crescimento e o desenvolvimento da criança. Esses questionamentos e sentimentos são normais e muitas vezes os pais sentem-se assim por algum tempo.
Primeiro, espere que a criança seja como todas as outras crianças. Não importa a idade que tenha, ou o quanto é deficiente – pois tem as mesmas necessidades que outras crianças: amor; afeto; carinho; nutrição; disciplina; educação; brincadeira; compreensão; paciência.
Talvez ela faça algumas coisas de maneira diferente das outras crianças – como olhar um livro muito de perto, aprender algumas coisas mais rapidamente que outros, como memorizar enigmas e canções; lembre-se, apenas, que seu filho é um indivíduo.

Pôr-se no lugar da criança e imaginar como é ser deficiente visual, poderá ajudá-lo. Feche seus olhos e escute por alguns minutos, provavelmente começará a ouvir sons que não percebia, conseguindo saber até mesmo a direção de onde vem o som;
tente imaginar como seria aprender um esporte novo ou jogo se não enxergasse bem.
Crianças com deficiência de visão usam sua audição, seu olfato, suas próprias mãos e todo seu corpo para aprender sobre o mundo.

Assim, espere que a criança seja: curiosa; faça perguntas; escute; goste de brincar; fique perto de objetos; pegue-os; precise que se mostre como fazer coisas; não saiba do que não se aproximar, a menos que você lhe diga; não perceba que é deficiente visual, ou compreenda o que isso significa, até que você ou outra pessoa lhe diga.

Lembre-se que se a criança nasceu cega ou com baixa visão, não sabe o que é enxergar, ou enxergar “bem”, tampouco tem consciência de como as outras pessoas enxergam.

Não se pode esperar que o mundo venha até a criança, inicialmente você pode levar o mundo a ela– com palavras, movimentos, sentimentos, interpretações e oportunidades para aprendizagem.

Sua contribuição é necessária, para que ela consiga entender até onde ela foi bem. Se ela tentar alcançar algo e não conseguir da primeira vez, como saberá o que precisará fazer da próxima, a menos que alguém lhe diga “quase”, “um pouco mais à direita”, ou “ei, você conseguiu!”?

O Pote Rachado


Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.

Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos. Diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.

Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.

- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê? Perguntou o homem. - De que você está envergonhado?
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser de jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.
Lembre-se sempre: NUNCA TE JULGUES INÚTIL, DEUS TE FEZ SEM CÓPIA...

Alerta à sociedade!

Consumo de Alcool na gravidez afeta o desenvolvimento físico e mental da criança. Síndrome Alcoólica Fetal (SAF ou SFA)























A SAF é um problema social grave. A prevenção deve contar com o apoio da família e da sociedade. Doença que atinge milhares de pessoas no mundo, a SAF ocorre em 30 a 50% das crianças de mães alcoólatras.

O álcool é uma droga legalizada; O alcoólismo no Brasil, atinge 5% a 10% da população adulta e é responsável por:
32% dos leitos hospitalares
40% das consultas médicas
50% dos acidentes de trânsito
33% das separações conjugais

Estima-se que 75% das mulheres em idade reprodutiva consomem bebida alcoólica socialmente e os riscos do consumo de bebidas alcoólicas na gravidez acarretam Abortos, Natimortos e Malformação congênita

Álcool na Gravidez

•Doses pequenas de álcool podem levar à SAF.
•Gestantes que bebem mais de 7 bebidas por semana ou mais de 3 bebidas ao dia devem ser tratadas.
As características da doença foram descritas pela 1ª vez em 1968, e em 1973 foi nomeada como Síndrome Fetal Alcoólica :

“Conjunto de anormalidades físicas, comportamentais e cognitivas que ocorrem em
crianças concebidas por mães alcoólatras.”
(Jones & Smith, 1973)


Diagnóstico da SAF

•Retardo de crescimento, pré e/ou pós-natal.

•Dismorfismo facial e malformações no corpo.

•Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.

•Deficiências oculares e auditivas.

•Alteração do sistema nervoso, do QI e do comportamento.


•Microcefalia (Lábio Superior Fino – Fissura Palpebral – Alterações Oculares – Filtro Nasal Hipoplásico – Sobrancelhas Arqueadas – Hipoplasia de Maxilar.


•Má formação do cérebro.

•A maior causa de retardamento mental no Ocidente.

•Alterações na formação do coração, fígado e outros órgãos.

Alterações do Sistema Nervoso

•Transtornos emocionais e de personalidade.

•Distúrbios de coordenação motora e retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, principalmente o da fala.

•Dificuldades de aprendizagem.
•Aspectos Comportamentais
•Hiperatividade, impulsividade, ansiedade, perturbação de humor, depressão e isolamento.

•Desorganização mental, dificuldades de concentração, de comunicação e de socialização.

Uma gestação segura é uma gestação sem álcool!
•Não existe cura para a SAF, no entanto é uma doença totalmente evitável.

•O único tratamento 100 % eficaz é a prevenção: Eliminação por completo de bebidas alcoólicas durante a gestação.

É preciso conscientizar a população sobre os graves e fatais efeitos da SAF.

quinta-feira, 25 de março de 2010


Data Importante - Promulgada a primeira Constituição do Brasil.
D. Pedro, imperador do Brasil, pediu a um grupo de dez brasileiros que escrevessem uma Constituição para o país em quarenta dias. No dia 25 de março de 1824, D. Pedro impôs ao país a nova Constituição, que estabelecia a existência de quatro poderes de Estado: *Judiciário, *Legislativo, *Executivo e *Moderador.

sexta-feira, 19 de março de 2010



A importância das histórias no aprendizado das crianças

Histórias são muito importantes para o desenvolvimento das crianças, pois dão aos jovens uma oportunidade de projetar seus pensamentos e sentimentos em personagens. Além disso, permitem que as crianças explorem dúvidas e questionamentos para chegarem a um entendimento.
Os desenhos do Caillou têm como base situações que fazem parte do dia-a-dia da criança como, por exemplo: que uma visita ao médico não é necessariamente tão assustadora; que o primeiro dia na creche pode ser agradável; e que brincar sozinho pode ser muito divertido.
Cada história ilustra brevemente aspectos do desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. Os adultos podem aprender muito sobre o comportamento delas.
Os temas sempre sugerem questões que podem parecer simples para um adulto mas que têm grande importância na vida das crianças. Os temas enfocados em Caillou incluem: o início da convivência e do comportamento social, o fato de estar sozinho, emoções complexas (tristeza, empatia, raiva, ansiedade, medo, etc.), crescimento, o corpo humano, língua, gênero, a família, cuidar de animais de estimação, fazer e manter amigos, o mundo externo, ocasiões especiais, feriados, e as estações do ano.
Estas são coisas que as crianças em idade pré-escolar descobrem, aprendem, fazem ou tentam fazer todos os dias. Como as experiências de Caillou são típicas de uma criança de pouca idade, os espectadores podem facilmente se identificar com ele. Sendo assim, à medida que Caillou descobre o seu mundo ele estimula as crianças a descobrir os delas.
Todas as crianças têm milhares de perguntas sobre o mundo e estão sempre fazendo descobertas.
Crianças adoram rir e se divertir, e Caillou não é uma exceção! Ele sabe que a vida não é sempre fácil e mostra às crianças que, quando se sabe agir, até as coisas mais difíceis podem ser realizadas. Caillou entende a importância de ser ter bons amigos e que é preciso respeitar a opinião e o modo de ser de cada um.

Caillou é um menino de 4 anos doce, inocente e brincalhão que é muito curioso e quer saber tudo. Ele vive as emoções de ser um garotinho num mundo repleto de novidades. Com muita imaginação, suas aventuras vão desde explorar o jardim de sua casa até seu primeiro passeio de avião, ele se interessa por todas as coisas novas que descobre e está sempre pronto para uma nova aventura!

A irmãzinha Rosie
Rosie é a divertida e querida irmã de Caillou. Ela tem 2 anos e adora dar risadinhas
Mamãe e Papai
Caillou sempre compartilha suas aventuras com a mamãe e o papai. Amorosos e cuidadosos, eles sempre reservam um tempo para Caillou e Rosie.
Vovó e Vovô
Caillou adora a vovó e o vovô. A vovó é uma artista que ama a natureza. O vovô está sempre pronto para aventuras.
Clementine, Leo, e Sarah
Esses são os amigos de Caillou. Clementine, de 4 anos, é sua grande amiga. Leo é engraçado e menos inibido que Caillou. Um desperta no outro a vontade de fazer travessuras. Sarah tem 7 anos e representa a liberdade e a independência que Caillou está apenas começando a aprender e a sentir.
Gilbert
Caillou adora seu gato Gilbert. Eles se juntam para brincar e se divertir. O que Gilbert mais gosta é de se aninhar pertinho de Caillou e Rosie e, é claro, da hora da soneca.
Caillou - Tudo ao seu redor torna-se um caminho para uma nova aventura.

Esteja sempre atento ao conteúdo os desenhos animados e programas de televisão que o seu filho assiste, observe sempre qual é a mensagem final que o desenho propõe; só assim seu filho poderá aprender coisas boas e realmente significativas para o crescimento dele como ser!

quinta-feira, 18 de março de 2010


Aprendendo com as crianças.
Quando se fala em aprendizado, há uma maior tendência em pensar naquele que os pais e mestres dispensam às crianças. Mas ao observá-las, os adultos podem perceber que há uma riqueza de ensinamentos transmitidos por essas. Atente para algumas situações nas quais pode-se aprender com a atitude dos pequenos:

• Note que para a criança, cada dia é diferente do outro e o dia de hoje é que importa;
• Da vivência do dia anterior ela traz aquilo que aprendeu. Com esse aprendizado, ela encara a situação nova do dia presente dedicando a esta toda sua energia;
• Apesar de não se lembrar do erro do dia anterior, agora a criança tem consciência do mesmo;
• Ao tentar solucionar um problema, a criança está inteira, ou seja, todo o seu ser é envolvido na solução do mesmo. Ela não consegue protelar a solução de uma questão;
• Como não tem a capacidade de complicar, seus meios de superar um problema são os mais simples possíveis;
• Para a criança, pessimismo é ver os pais, irmão, amigo ou outra criança doente. E otimismo é ver um adulto com problemas sorrindo, outra criança doente sorrindo;
• Em caso de doença, a criança sente os efeitos físicos da mesma, mas não a encara como um obstáculo;
• A criança tem a capacidade excelente de guardar para sempre os bons momentos e usá-los como experiência;
• Não calcula os dias já vividos ou aqueles que virão. Como isso não tem muita importância, tem vontade de aprender sempre;
• No processo de encontrar um meio de superar um problema, a criança desiste e tenta novamente por muitas vezes, mas nunca desiste por completo.


Novas situações - O temor de ser abandonada é o que mais assusta crianças até os 3 anos.

O medo é um sentimento inerente a todo ser humano, exerce uma função importante para a própria proteção, pois estamos expostos a risco o tempo todo.

Desde o nascimento, os bebês são totalmente ligados a mãe e dependem dos adultos por um longo tempo. , é comum diante de um desconhecido, ele recear o desamparo materno. Até a faixa etária dos três anos, o que mais assusta a criança é o temor de ser abandonada. O medo é o sentimento que eles vivenciam desde o começo da vida. Acredita-se que essa experiência ocorre por volta dos três ou quatro meses. Esse é o estágio em que o bebê começa a distinguir aquilo que lhe é familiar ou novo e aprende a diferenciar a mãe do mundo que o cerca.

Em razão disso, entrar numa Escola de Educação Infantil é uma situação nova que pode ocasionar medo. No contexto até então desconhecido para a criança, não existirá nenhum membro da família por perto. Por isso a adaptação é importante, como um processo singular de cada criança. O bebê ou a criança pequena, por exemplo, podem ficar por um tempo menor na escola, assim ela terá condições de sentir menos o impacto do ambiente novo. Outro aspecto essencial que poderá proporcionar confiança e proteção aos pequeninos é a forma com que esses são recebidos pelos professores, uma recepção acolhedora é bem vinda nesse momento.

Como a criança pequena ainda não tem condições de verbalizar seus sentimentos, uma forma de identificar se ela está com medo é observando comportamentos como choro, semblante de susto, inquietação, algumas reações físicas como respiração intensa, coração acelerado, músculos contraídos. Depois que aprendem a falar, o medo pode ser expresso através de frases.

Você pode propiciar à criança um espaço onde ela possa falar sobre aquilo que a angustia, acolhendo-a e estimulando-a a desenhar ou expressar os seus sentimentos. Outra maneira interessante é dizer para a criança que o medo também faz parte do seu mundo.

terça-feira, 16 de março de 2010

Pequenos, sim, mas independentes

Ainda na Educação Infantil, os alunos podem realizar tarefas com autonomia. Para aqueles que sempre esperam sua ajuda, o incentivo e o elogio são essenciais
É hora do recreio. A garotada toda corre até a pia para lavar as mãos. Na sala de aula fica apenas uma criança, esperando que o professor a acompanhe. Enquanto os colegas comem o lanche, o garoto, mais uma vez, aguarda que alguém o ajude. Na Educação Infantil, demonstrações de falta de autonomia como essa não são raras e indicam superproteção da família. Como a escola é o primeiro espaço de socialização que as crianças conhecem depois de sua casa, está em suas mãos torná-las independentes, de acordo com o que é esperado para cada faixa etária.
O pequeno aluno se retrai por acreditar que o mundo só pode ser explorado ao lado da pessoa que cuida dele a mãe, por exemplo. Curiosamente, é o próprio adulto quem estabelece essa relação de dependência, com isso, cria na criança o hábito de esperar que outros ajam da mesma maneira e, também, o medo de fazer algo sozinho.
É comum o adulto revelar a superproteção quando diz que precisa acompanhar o filho até a classe para que ele não chore.
De forma geral, os estudantes que sofrem ao se despedir do responsável são introvertidos e resistentes a novas experiências. Quando recebem um comando de ação, ir ao parque, por exemplo, ficam estáticos.
O segredo é conquistar a confiança das crianças.
Para avaliar se um aluno é mesmo dependente, o ideal é observá-lo em várias atividades dentro e fora da sala de aula. É importante nunca julgá-lo com base em uma única constatação e nem dar a ele um "rótulo" que poderá causar traumas. Um garoto pode se revelar independente em uma aula-passeio e não em classe. Só com essa diversidade de situações o docente consegue verificar em quais o estudante se sai bem e demonstra mais segurança e iniciativa.
homem é a única espécie animal que tem grande dependência do outro nos primeiros anos de vida. Portanto, é natural que o bebê seja cercado de cuidados. Gradualmente, a criança se torna capaz de assumir tarefas e assim desenvolve sua autonomia. Isso acontece conforme é estimulada pelas pessoas que estão ao redor dela.

Você só vai ter sucesso nessa tarefa se ganhar a confiança dos pequenos. Um período de adaptação com a presença dos familiares é de grande ajuda. Os pais podem passar para o filho um sentimento de segurança no novo ambiente. "Se a professora pede à turma para buscar um material e a criança permanece sentada, a mãe a incentiva a acompanhar os amigos. No dia-a-dia, é preciso garantir às crianças afeto, companhia constante, atenção e cuidados. o docente tem de proporcionar aos alunos tudo o que o responsável por eles dá em casa. Depois que os pequenos estiverem adaptados, é hora de mostrar que são capazes de realizar tarefas sozinhos, mesmo que não seja esse o costume em casa. A hora do lanche é uma ótima oportunidade. As crianças se sentem orgulhosas em comer sem ajuda.
Vários desafios vão surgir e serão produtivos na busca pela independência da meninada. Quando você pedir aos alunos para realizar tarefas que ainda não fazem parte do seu dia-a-dia como abotoar roupas ou amarrar sapatos, acompanhe de perto a execução e os incentive, mas nunca faça nada por eles. As atividades que proporcionam a interação com os colegas também são ricas oportunidades de crescimento. E não se esqueça dos elogios, que são valiosos.
Diga: "Que bom! Você fez isso sozinho!"



Para os pequenos, quase tudo na vida é brincadeira. Por isso, na Educação Infantil, não faz sentido separar momentos de brincar dos de aprender. Essa simultaneidade pede que espaços e rotina da escola sejam planejados de modo a proporcionar multiplicidade de experiências e contato com todas as linguagens, o tempo todo. Sem abrir mão, é claro, dos cuidados com segurança e saúde.

É nesse ambiente de aprendizagem que as crianças vão socializar-se e ganhar autonomia. “Dentro do espaço da Educação Infantil é necessária a integração entre o educador, o planejamento pedagógico e a organização dos lugares, que funcionam como mais um elemento educativo, como se fossem um professor a mais”

Tem um monstro no meio da história!



Desde pequenas, as crianças constroem narrativas onde situações vividas, imaginadas ou ouvidas se misturam. Entenda o porquê.

A partir da leitura, elas vão percebendo e incorporando o que torna as histórias interessantes, como a ação, os conflitos e o inesperado
Viagens supersônicas a planetas distantes. Lutas com gorilas. Bebês que sobem sozinhos no lustre. Cenas como essas só acontecem em filmes, livros e desenhos - e na fala de uma criança pequena que conta sobre sua vida. Ficção e relato de experiências vividas são gêneros diferentes, mas, nos primeiros anos de vida, é comum que se combinem nas narrativas infantis - no entanto, esse recurso não deve ser entendido como um problema de falta de clareza entre o real e o imaginado. Ao contrário: é preciso encará-lo como um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos pequenos. O que se testemunha nesse tipo de construção é justamente o nascimento do discurso narrativo - uma das principais estruturas de expressão de qualquer pessoa e uma essencial troca comunicativa.

Esse processo - que se estende até a idade adulta - começa antes mesmo de a criança conseguir falar. Nesse período, ela já é capaz de entender as histórias contadas pelos adultos e o contato com relatos cotidianos ou contos de fadas, por exemplo, faz com que, aos poucos, adquira um repertório de imagens, nomes e roteiros de ações que utilizará mais tarde. Também a compreensão dos usos e do funcionamento da linguagem tem início nessa fase, com o adulto como modelo da forma de se comunicar e como voz da cultura em que está inserida. Assim, quando conquista condições fisiológicas de falar e passa a descrever com palavras um encadeamento de ações que se desenrolam no tempo - uma possível definição de narrativa -, ela acessa todos esses diferentes repertórios acumulados desde os primeiros meses de vida.


EDUCAÇÃO INFANTIL
Um bom começo
Seis elementos que um bom berçário deve oferecer para que os bebês tenham experiências significativas

Bebês não têm autonomia e precisam de cuidados constantes, certo? Errado. Essa visão de que a criança de 0 a 2 anos é um ser passivo, ainda não preparado para a aprendizagem, é coisa do passado, como explica a professora Patrícia Maria Takada, que, no momento, presta serviço na Secretaria de Educação da prefeitura de São Paulo: “O cuidar e o educar são indissociáveis. O cuidado físico está inserido em um contexto. E o berçário tem de cumprir também o papel educacional”, afirma. Ou seja, não basta trocar, dar banho e colocar para dormir. O professor de berçário (sim, professor, e não mais “cuidador”) deve ser preparado para lidar com crianças da faixa etária, promovendo as chamadas “experiências significativas” – com historinhas e músicas, nas brincadeiras e durante as refeições –, tornando-as desde cedo protagonistas de suas aprendizagens.

Por tudo isso, o berçário pouco tem a ver com o trabalho de uma babá, mesmo quando o tratamento é bastante especializado, como acontece no Pequeno Reino, que fica na Vila Nova Conceição, bairro nobre da capital paulista. Lá, a relação é de um profissional por três bebês, enquanto que em berçários da rede pública e outros da rede privada, a relação costuma ser de um profissional a cada cinco a sete bebês. “Uma babá não tem a base teórica necessária para que estimule a criança nas brincadeiras e na sociabilidade”, afirma Beatriz Peres Goettert, psicóloga e pedagoga, que fundou o berçário há duas décadas.

Outro aspecto a ser levado em consideração é o ambiente, que deve ser acolhedor. Porém, a professora Patrícia lembra, ainda, que nem sempre um visual atraente, com uma decoração bonita, diz muito sobre o berçário. “O mais importante é o processo, ou seja, como se desenrolará a relação com a criança e também com os pais”, ressalta ela, que, além de contar com sua experiência de 20 anos na educação básica, baseia-se em publicações oficiais do governo federal e municipal, como “Tempos e espaços para a infância e suas linguagens”, disponível no site da prefeitura de São Paulo.

Veja a seguir elementos essenciais de um bom berçário:

• Espaços diversificados para a criança repousar, brincar, se alimentar e ter contato com outras crianças. A idéia de confinamento e tranqüilidade absoluta é ultrapassada. Apenas o local de repouso deve ser resguardado, na medida do possível, para que a criança possa descansar com sossego. O refeitório deve ser separado e muito bem limpo. Além disso, um pátio onde as crianças possam brincar ao ar livre é bem-vindo.

• Brinquedos adequados para a faixa etária. “De preferência, materiais que desafiem a criança, fazendo-a avançar o desenvolvimento em suas aprendizagens”, ressalta a professora Patrícia Maria Takada.

• Socialização. O bebê aprende quando interage com adultos e outras crianças de sua idade e mais velhas.

• Educadores preparados, com formação específica para a faixa etária, que conversem com as crianças, interajam com elas e saibam, também, realizar os cuidados básicos com higiene e alimentação. É recomendado que o professor chame cada criança pelo nome desde cedo, para que se crie a noção de indivíduo.

• Ambiente arejado e seguro. O ideal é que haja iluminação natural e decoração atraente, mas que não chegue a ser poluída. Um ambiente bonito é mais acolhedor e estimulante. No chão, barras próximas às paredes, almofadas e rolos ajudam as crianças a se movimentarem. Tomadas e fios elétricos devem ficar fora do alcance dos pequenos. A presença de espelhos é importante para a construção da identidade. Cuidados com a higienização de todas as áreas são fundamentais.

• Bom relacionamento com os pais. Deve haver um canal aberto de comunicação entre pais e educadores, que podem compartilhar experiências sobre a criança. Quanto mais a criança for conhecida pelos dois lados envolvidos, melhor.

Tudo o que eu precisava realmente saber, aprendi no Jardim da Infância.


Grande parte do que eu realmente preciso saber sobre a vida, o que fazer, como ser, eu aprendi no jardim da infância. Não foi na universidade nem na pós-graduação que eu encontrei a verdadeira sabedoria, e sim no recreio do jardim da infância. Foi exatamente isto que aprendi: compartilhar tudo, brincar dentro das regras, não bater nos outros, colocar as coisas de volta no lugar onde as encontrei, limpar a própria sujeira, não pegar o que não era meu, pedir desculpas quando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxar a descarga do banheiro. Também descobri que café com leite é gostoso, que uma vida equilibrada é saudável e que pensar um pouco, aprender um pouco, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar um pouco todos os dias, nos faz muito bem. Tirar uma soneca todas as tardes, tomar muito cuidado com o trânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boas formas de enfrentar o mundo. Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequena semente que, um dia, plantamos em um copo de plástico. As raízes iam para baixo e as folhas iam para cima mas ninguém realmente sabia nem porquê. Mas nós somos assim! Peixinhos dourados, hamsters e ratinhos brancos; e até mesmo a pequena semente do copo de plástico, tudo morre um dia. E nós também. Tudo que você realmente precisa saber esta aí. Faça aos outros aquilo que você gostaria que eles fizessem para você. Amor, higiene básica, ecologia e política contribuem para uma vida saudável. Penso que tudo seria melhor se todos nós - o mundo inteiro - tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemos um pouquinho abraçados a um travesseiro. Ou se tivéssemos uma política básica em nossa nação e em todas as coisas também, para sempre colocarmos as coisas de volta ao lugar onde as encontramos, limpando nossa própria sujeira. E ainda é verdade que, seja qual for a idade, - o melhor é darmos as mãos e ficarmos juntos! (Robert Fulghum – Trad. Ernesto H. Simon)

Quem sou eu...

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Bem vindos!!! O blog tem como foco nossas crianças. Fortalecer laços de afetividade e amor, e contribuir com informações que ajudem a entender melhor os pequenos, é a preocupação que há em cada postagem. Por isso entrem e fiquem à vontade! ***********************************