segunda-feira, 29 de março de 2010

Deficiência Visual


A criança cega ou com visão subnormal, o que tal coisa quer dizer. O que isso significará para o crescimento e o desenvolvimento da criança. Esses questionamentos e sentimentos são normais e muitas vezes os pais sentem-se assim por algum tempo.
Primeiro, espere que a criança seja como todas as outras crianças. Não importa a idade que tenha, ou o quanto é deficiente – pois tem as mesmas necessidades que outras crianças: amor; afeto; carinho; nutrição; disciplina; educação; brincadeira; compreensão; paciência.
Talvez ela faça algumas coisas de maneira diferente das outras crianças – como olhar um livro muito de perto, aprender algumas coisas mais rapidamente que outros, como memorizar enigmas e canções; lembre-se, apenas, que seu filho é um indivíduo.

Pôr-se no lugar da criança e imaginar como é ser deficiente visual, poderá ajudá-lo. Feche seus olhos e escute por alguns minutos, provavelmente começará a ouvir sons que não percebia, conseguindo saber até mesmo a direção de onde vem o som;
tente imaginar como seria aprender um esporte novo ou jogo se não enxergasse bem.
Crianças com deficiência de visão usam sua audição, seu olfato, suas próprias mãos e todo seu corpo para aprender sobre o mundo.

Assim, espere que a criança seja: curiosa; faça perguntas; escute; goste de brincar; fique perto de objetos; pegue-os; precise que se mostre como fazer coisas; não saiba do que não se aproximar, a menos que você lhe diga; não perceba que é deficiente visual, ou compreenda o que isso significa, até que você ou outra pessoa lhe diga.

Lembre-se que se a criança nasceu cega ou com baixa visão, não sabe o que é enxergar, ou enxergar “bem”, tampouco tem consciência de como as outras pessoas enxergam.

Não se pode esperar que o mundo venha até a criança, inicialmente você pode levar o mundo a ela– com palavras, movimentos, sentimentos, interpretações e oportunidades para aprendizagem.

Sua contribuição é necessária, para que ela consiga entender até onde ela foi bem. Se ela tentar alcançar algo e não conseguir da primeira vez, como saberá o que precisará fazer da próxima, a menos que alguém lhe diga “quase”, “um pouco mais à direita”, ou “ei, você conseguiu!”?

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